segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Testamento (extraído de um conto popular)

    Um homem rico, sentindo que estava chegando a sua hora pediu à enfermeira um papel e uma caneta onde redigiu o seu testamento da seguinte maneira:
    "Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres".
    Como a morte era iminente, não teve tempo suficiente para fazer as pontuações. Morreu. E agora? A quem ele teria deixado a imensa fortuna que pussuía? Eram quatro concorrentes.
    A irmã apresentou-se e fez estas pontuações numa cópia do testamento:
    "Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres".
    O sobrinho do morto chega e, em seguida, apresenta outra cópia do testamento assim pontuada:
    "Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres".
    De repente, surge o padeiro com a sua cópia do original com as seguintes pontuações:
    "Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres".
    O juiz, completamente desorientado, estudava o caso, quando chegam os pobres da cidade  com a sua cópia do testamento, onde um deles, mais sabido, pontuou-a como lhes convinha:
    "Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres".

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